O trabalho tem como principal influência a música negra, aquela que vem dos guetos e periferias do mundo. “A Música da Alma é uma música essencialmente espiritual, que surgiu a partir do nosso contato com a música jamaicana, com o afrobeat, com o funk, que são músicas feitas pelo povo, para mover as pessoas de seus lugares, seja através da dança, da transcendência ou mesmo pela busca de um auto-conhecimento”.
O disco foi todo gravado ao vivo no estúdio Caos & Vitrola, em Volta Redonda-RJ, cidade natal da banda, mixado por Buguinha Dub no estúdio Mundo Novo e masterizado por Gustavo Lenza no estúdio Yb em São Paulo. O projeto gráfico é da artista Ana Costa, com fotos de Marina Coni.
Desde Maio deste ano, o Amplexos tem feito alguns shows ao lado de Oghene Kologbo, guitarrista nigeriano que gravou mais de 30 álbuns com Fela Kuti e tem visitado o Brasil com frequência. “Ouvimos muito os discos do Fela Kuti e Africa 70 pra compor o álbum e, de repente, o Kologbo estava ensaiando com a gente em Volta Redonda! O cara nos estimulou a levar o equipamento pras ruas e a tocar pra todo tipo de gente, o que foi e tem sido fundamental pra gente perceber que a nossa música pode ser absorvida por qualquer pessoa”.
A banda já fez inúmeras apresentações nas ruas do Rio de Janeiro, São Paulo e Volta Redonda, e a ideia é espalhar a Música da Alma. “Nós ganhamos muita coisa com essa música, ela provocou na gente uma revolução interna sem tamanho, e a ideia agora é devolver ao mundo. É como uma missão para aproximar as pessoas de algo maior.”
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